Acerca de mim

Texto de Apresentação

Márcio Cortes


Eu sou o Márcio cortes sou de Beja e tenho 21 anos. Sou um rapaz sociável, e bem comportado. Gosto de me divertir e estar com os meus amigos.
Gosto de ouvir musica e ir a bares, cafés com os meus amigos para meter a conversa em dia e nos divertirmos.
         Escolhi este curso, Energias Renováveis porque é uma área que esta em descobrimento e vai proporcionar muitos centros de empregos neste ramo num futuro mais próximo. Alem disso, esta fonte de recurso é renovável várias vezes, aproveitando sempre o sol como fonte de energia.
Os meus interesses são neste momento praticar desporto, como por exemplo futebol onde jogo num clube, no clube Alvorada de Ervidel. Já jogo a 10 anos futebol, e é um desporto de que eu gosto.
         No fim deste curso irei arranjar um emprego na área que estou a tirar ou então formar eu próprio com alguns amigos uma empresa.
         O que não gosto, não gosto do racismo. Pois somos todos iguais menos a cor, o que mais interessa é o que se passa dentro dessas pessoas. Ah, também odeio politica, não é o meu forte, pois a politica só se trata de uma cambada de aldrabões, que tiram aos pobres para enriquecerem mais os ricos. E todos os dias aumentam impostos e afins.

Para ter nota 20:

Para ter nota 20:

APRESENTAÇÃO DO E-PORTOFOLIO

 Critérios de avaliação
1- Apresentar a estrutura do trabalho/módulo e a bibliografia e webgrafia consultadas.
2- Salientar referências pertinentes sobre os conteudos do módulo, evidenciando pesquisa.
3- Analisar pormenorizadamente um dos textos de leitura literária
4- Destacar os aspectos revelantes do modulo e as aprendizagens realizadas
5- Expor opiniões fundamentais
6- Utilizar um tom de voz audivel
7- Textualizar com coesão, coerência e progressão
8- Expor em linguagem correcta, adequada a situação e não recorrer a interjeições parasitas
9- Apresentar recursos audio e video que complemetem os textos informativos e as reflexões

 10- Cumprir o prazo estipulado

Visita ao Museu Regional Rainha Dona Leonor - Beja

Visita ao Museu Regional Rainha Dona Leonor - Beja



No dia 27 de Outubro de 2010, realizamos uma visita de estudo ao Museu Regional Dona Leonor em Beja, acompanhados pela professora Fátima Santos e guiados pelo Dr. Leonel Borrela. Esta visita foi realizada com os objectivos de identificar as características do Renascimento em diferentes formas de expressão artística, fomentar a sensibilidade estética e gosto pela arte e contactar com o património cultural da nossa região de Beja.
O Real Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição, era este o nome onde hoje se situa o actual Museu Regional Rainha D. Leonor, foi fundado na segunda metade do século XV pelos Infantes D. Fernando, primeiro duque de Beja, e sua mulher, D. Beatriz, pais da rainha D. Leonor e do futuro rei D. Manuel I. Construído a partir de um pequeno retiro de freiras contíguo ao palácio dos Infantes, o Convento de Conceição pertencia à ordem de Santa Clara e encontrava-se sob jurisdição franciscana.
Á entrada esta uma Igreja, de uma só nave, de talha dourada dos séculos XVII e XVIII. Do lado direito tem dois altares, a quadra de  S. João Baptista na qual as paredes se encontram ornamentadas por azulejos portugueses do século XVII, a quadra do Rosário cujas paredes se encontra revestidas até meia altura por azulejos portugueses do séc. XVII, a Sala do Capítulo que apresenta uma abóbada de aresta totalmente revestida a pintura a têmpera do séc. XVIII, o antigo passadiço (reconstruído a partir de uma parte original), que ligava o Convento ao Palácio dos fundadores e ainda quadros do Renascimento e Barroco.
A nossa visita baseou-se em ver alguns capitéis romanos, na arquitectura e decoração da igreja e nas pinturas que o museu apresentava.
Para concluir, penso que foi uma visita interessante, no qual aprendemos sobre duas artes, o Renascimento e o Barroco.

Luís Vaz de Camões - Biografia (Resumo)

Luís Vaz de Camões
Biografia (Resumida)

Luís Vaz de Camões, filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Sá e Macedo, nasceu por volta de 1524/1525 e faleceu em 1580 no dia 10 de Junho em Lisboa.
            Em guerra, como soldado perdeu o olho direito – perda referida na Canção lembrança da longa Saudade.
            Quando regressou a Lisboa foi preso, em 1552, saindo um ano depois perdoado pelo agredido e pelo rei, como se lê numa carta que este enviou para a índia para onde foi nesse mesmo ano. Segundo alguns autores, terá sido nessa altura que compôs o primeiro canto dos Os Lusíadas.
            Na índia não foi feliz, e em Goa mostrou a sua desilusão como se pode ler no soneto Cá nesta babilónia donde mana.
            De seguida viajou para Macau e lá escreveu mais seis cantos. Voltou para Goa onde sobreviveu a naufrágio, nadando com um braço e com o outro segurava o manuscrito da Imortal Epopeia. Nesse naufrágio morreu uma rapariga a quem lhe estava muito afeiçoada, chamada “Dinamene”, a quem dedicou os famosos sonetos do ciclo Dimamene.
            Em 1569, após 16 anos regressou a Lisboa, e três anos mais tarde publicou a primeira edição de Os Lusíadas.
            Camões morreu doente e na miséria no dia 10 de Junho. Um seu amigo mandou-lhe inscrever na campa rasa um epitáfio significativo: “ Aqui jaz Luís de Camões, príncipe dos poetas do seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente, e assim morreu.”
            A 10 de Junho comemora-se o dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas.

A estrutura D’ Os Lusíadas

A estrutura D’ Os Lusíadas

º Os Lusíadas revelam, quer a nível de estrutura externa, quer a nível de estrutura interna, uma grande semelhança com os modelos clássicos seguidos.

Estrutura externa

- O poema está escrito em versos decassílabos, com predomínio do decassílabo heróico (acento na 6ª e 10ª sílabas). É considerado o metro mais adequado à poesia épica, pelo seu ritmo grave e vigoroso. Surgem também alguns raros exemplos de decassílabo sáfico (acentos na 4ª, 8ª e 10ª sílabas).

- As estrofes são de oito versos (oitavas9 e apresentam o seguinte esquema rimático abababcc.

- As estrofes estão distribuídas por 10 cantos. O número de estrofes por canto vária de 87, no canto VII, a 156 no canto X, num total de 1102.


       Estrutura interna

À semelhança dos poemas clássicos, os lusíadas dividem-se em quatro partes:

- Preposição, (canto I, 1-3) – o poeta apresenta o assunto do poema, que irá constituir o objectivo da sua narração.

O poeta propõe-se cantar:

- Os guerreiros e os navegadores;
- Os reis que permitiram dilatação da fé e do império;
- Todos os que, pelas suas obras, se imortalizaram.

- Invocação, (canto I, 4-5) – para os poetas clássicos, a criação poética era fruto de uma inspiração concedida por seres divinos ou sobrenaturais. A invocação destina-se a pedir o favor das musas, divindades inspiradoras a quem o poeta apela no inicio do poema e noutros momentos fulcrais da narração.

Invocação n’ Os Lusíadas
-canto I, 4-5 – às tágides ou musas do Tejo, invocação geral;
-canto III, 1-2 – a calíope, (musa da epopeia);
-canto VII, 78 e seguintes – às ninfas do Tejo e do Mondego;
-canto X, 8-9 – novamente a calíope.


Dedicatória, (canto I, 8-18) – è um elemento facultativo nas epopeias clássicas.
            Camões dedica o seu poema ou rei d. Sebastião, a quem tece vários elogios e aconselha novas empresas guerreiras.


Narrações, do canto I (estância 19) até ao fim do canto X, vão sendo narrados acontecimentos no passado (desde as origens de Portugal até D. Manuel I), no presente (tempo da acção central do poema), no futuro (profecias).

Narração – “in medias res”

“Já no largo oceano navegavam,
As inquietas onda apartando”

(Canto i, Est. 19)
- A narração tem início quando a armada já se encontra no canal de Moçambique, isto é, a meio da acção. Este procedimento defendido por Horácio, na sua arte poética, tem como objectivo “prender o leitor à história”, criando expectativa relativamente aos acontecimentos que lhe são cronologicamente anteriores.

Quem foi Fernando Pessoa?

Quem foi Fernando Pessoa?

- Funda a revista “Orpheu” em 1915 com Mário de Sá Carneiro,
Almada Negreiro e Luís Montalvor.

- A revista “Orpheu” só teve duas publicações e representou o marco
inicial do Modernismo em Portugal.

- Em 1914, Pessoa começa a criar seus heterônimos: Alberto Caeiro,
Álvaro de Campos e Ricardo Reis.

- Em 1934, Pessoa publica o livro Mensagem que recebe o prêmio "Antero de Quental" de categoria B

- Morre de cirrose hepática em 30 de novembro de 1935.

A Mensagem

- A estrutura da obra remete ao esoterismo, podendo citar como exemplo o
número três, um número carregado de simbolismo esotérico. Não só a obra é
dividida em três partes, como, também, a última parte – O Encoberto - o é.

É fácil perceber em Mensagem um toque de grandiosidade invejado de Os
Lusíadas, a epopéia mãe. Tanto Pessoa quanto Camões contam feitos
grandiosos realçando-os por meio de uma teoria do heroísmo, pois não há neles, herói que
não brilhe, seja pela glória, seja pelo sofrimento.

Mensagem ainda pode ser considerado um artifício político, na medida em que
visa convencer sobre a necessidade e a possibilidade de Portugal vir a cumprir a
missão histórica de continuar as glórias de um passado saudoso.
Enquanto linguagem, o texto apesar de moderno, é escrito em tom grandioso
e solene.

O livro é dividido em três partes: “Brasão”, “Mar Português” e “O Encoberto”.
- Na primeira, Fernando Pessoa percorre a história de Portugal através de figuras
históricas, emissários e heróis a serviço da vontade divina. Parte da idéia que a
condução da história é resultado dos desígnios divinos e apresenta-se a formação
de Portugal como país.
- Na segunda, são referenciadas a expansão marítima e as conseqüentes
conquistas feitas pelos navegadores portugueses.
A decadência do reino e a esperança sebastianista são as notas dominantes
da parte final. O ideal patriótico é bem evidente, assim como a crença na
condução divina dos destinos da humanidade e da história.

I BRASÃO

I
BRASÃO
- O “Brasão” é a primeira das três partes do livro Mensagem, de
Fernando Pessoa. O título “Brasão” não foi escolhido por acaso, sendo
brasão uma representação que se utiliza de símbolos a fim de identificar
famílias, indivíduos ou regiões por seus atos de nobreza e heroísmo. Neste
título, Pessoa busca identificar de onde vem a nobreza de Portugal.

- "Brasão" inicia-se com a expressao em latim "Bellum sine Belo", que significa “guerra sem armas”. É dividido em cinco partes:
I. Os Campos;
II.Os Castelos;
III. As Quinas;
IV. A Coroa;
V. O Timbre.

II MAR PORTUGUÊS

II
MAR PORTUGUÊS

"Mar Português", segunda parte de Mensagem, fará a transição entre a primeira,
que apresenta a história da terra e a síntese da caminhada para o
mar (REALIDADE), e a terceira, que faz referência ao Encoberto (MITO).

- Nos oito primeiros poemas, o navegante português, pela sua ação heróica,
rompe com os mitos do mar tenebroso e mostra que é real um mundo até então
temido e desconhecido dos europeus. O MITO se torna REALIDADE.

- No nono poema, "Ascensão de Vasco da Gama", inverte-se essa relação, ou
seja, foi tão grandiosa a realidade construída pelo navegante, que o tornou herói de
toda a história da navegação e acabou elevando essa realidade à condição de Mito.

- Ainda fazendo referência à MITO X REALIDADE, nos dois poemas finais "A
última nau" e "Prece" é finalmente instaurado o mito, antecipando nesta segunda
parte de Mensagem, o teor mítico da terceira, para o qual vai se dirigir todo o
sentido do livro-poema de Pessoa. Vemos a passagem de uma nova realidade – a
do esvaziamento do império dos mares, com D. Sebastião embarcado em "A última
nau" – para o preenchimento mítico final, que se dá no poema "Prece". Este final da
segunda parte de Mensagem faz o elo com a terceira, onde a referência é o mito do
Encoberto e tudo aquilo que se relaciona a ele.

- “Mar português” é, dentre as três partes de Mensagem, aquela que mais se
aproxima do que tradicionalmente se concebe como estrutura épica.

III O ENCOBERTO

III
O ENCOBERTO

- Na terceira parte do livro, “O Encoberto”, há de se fazer uma
interpretação da linguagem de Pessoa, uma vez que o livro Mensagem é
dividido em três partes e pode ser traduzido da seguinte maneira: “Brasão”,
dissolução (expansão marítima), sublimação (anulado o corpo renasce o
espírito).

Logo, Pessoa não fala da morte nesta terceira parte, mas sim da
ressurreição porque não é o corpo que renasce e sim a alma dele, mesmo
que essa alma venha reanimar o mesmo corpo.

Brasão

I. OS CAMPOS
Primeiro / Os Castelos

A Europa jaz, posta nos cotovelos:
De Oriente a Ocidente jaz, fitando,
E toldam-lhe românticos cabelos
Olhos gregos, lembrando.
O cotovelo esquerdo é recuado;
O direito é em ângulo disposto.
Aquele diz Itália onde é pousado;
Este diz Inglaterra onde, afastado,
A mão sustenta, em que se apóia o rosto.
Fita, com olhar esfíngico e fatal,
O Ocidente, futuro do passado.
O rosto com que fita é Portugal


I. OS CAMPOS
Primeiro / Os Castelos
- Este primeiro poema refere-se ao “Campo dos Castelos”, terra onde
nasceram os castelos, uma introdução geral, que fala sobre o território
Português enquanto país.
Pessoa contextualiza a localização geográfica de Portugal recorrendo à
metáfora do corpo (Europa) e ao simbolismo dos cotovelos (apoios). Ele
afirma que Portugal tem uma posição geograficamente privilegiada, sendo o
rosto que tem na Europa a visão do futuro.

Mar Português

MAR PORTUGUÊS

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.


Comentario:

- É este um dos poemas mais citados de Mensagem e sem dúvida um
dos mais belos. Antes de mais nada é essencial reparar no detalhe da
colocação deste poema no todo de Mensagem. É o mesmo mar descrito em
outros versos, mas é um mar diferente, é um mar feito símbolo do
sofrimento e das descobertas portuguesas.

Analise:
- Na primeira estrofe ele vai nos mostrar o “sal” como símbolo do
sofrimento, pois para que fossem cruzadas as águas desse mar, muitas
lágrimas foram derramadas. A tragédia marítima não é feita só de heróis,
mas também daqueles que esperam e sofrem pela causa comum.
- Após descrever as dificuldades e os sacrifícios na primeira estrofe,
agora na segunda ele pergunta: valeu a pena tanto sacrifício, tanta dor?
E diz que quem quer atravessar o Bojador, deve aceitar a dor, pois nenhuma
grande descoberta se faz sem sacrifícios.
A procura dos opostos é ao que se resume a última porção da segunda
estrofe,
ele diz que Deus criou o mar perigoso e com abismos, mas em oposição a isso,
espelhou nele o céu.

OS SÍMBOLOS

OS SÍMBOLOS
Primeiro / D. Sebastião

Esperai! Cai no areal e na hora adversa
Que Deus concede aos seus
Para o intervalo em que esteja a alma imersa
Em sonhos que são Deus.
Que importa o areal e a morte e a desventura
Se com Deus me guardei?
É O que eu me sonhei que eterno dura
É Esse que regressarei.


Analise:

- Na primeira estrofe, Pessoa apresenta a morte como algo transitório “o
intervalo” que está “imersa / Em sonhos que são Deus”. Por isso não é
um estado permanente e sim um estado de transição, uma passagem da
vida que conhecemos para outra vida futura.
- O símbolo de D. Sebastião não é retomado igual “D.Sebastião - rei de
Portugal” como nas “Quinas”, que é a terceira subdivisão da primeira
parte do livro, pois agora Fernando Pessoa invoca o símbolo mais perto
de estar completo, livrando-se da “carne” para ficar somente com a
essência do mito.

Sebastianismo

Sebastianismo



A Mensagem apresenta um carácter profético, visionário, pois antevê um império futuro, não terreno, e ansiar por ele é perseguir o sonho, a quimera, a febre de além, a sede de Absoluto, a ânsia do impossível, a loucura. D. Sebastião é o mais importante símbolo da obra que, no conjunto dos seus poemas, se alicerça, pois, num sebastianismo messiânico e profético.

O Quinto Império

O Quinto Império


Para chegar ao Quinto império, é necessário primeiro tomar consciência dos impérios anteriores que são referidos. Esta contagem peca, pois na contagem certa são apenas enumerados quatro impérios.
                Fernando Pessoa faz essa divisão: O Império Grego, que sintetiza todo o saber dos antigos impérios; o Império Romano, que sintetiza as culturas dos gregos e povos anteriores; O Império Cristão, que funda a extensão do império Romano com a cultura do império Grego, agregando-lhe elementos de ordem oriental; e o Império Inglês, que distribui por toda a terra os resultados dos três impérios anteriores.
                Seguindo esta linha de pensamentos, o Quinto Império fundirá estes quatro impérios com tudo quanto esteja fora deles, formando assim o primeiro império verdadeiramente mundial.